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parte 4 - A MORTE E TRIUNFO DE CRISTO
ASSOCIAÇÃO JESSE DE ARAÇATUBA           
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                                        Jesus  ( parte 4 )
 
 
                                             A MORTE E TRIUNFO DE CRISTO
 
“ A morte de Cristo é ao mesmo tempo o sacrifício pascal que realiza a redenção definitiva dos homens pelo “ cordeiro que tira o pecado do mundo “ ( Jo 1, 29 ) e o sacrifício da Nova Aliança que recoloca o homem em comunhão com Deus, reconciliando-o com Ele pelo “sangue derramado por muitos para remissão dos pecados “ (Mt 26,28).”
                                        Novo Catecismo -   pg. 152, it. 613.
 
                         A morte de Cristo tem sido vista por muitas seitas e pessoas como um grande fracasso. Os meios de comunicação passam a idéia de Cristo crucificado, como coitadinho, um homem bom, morto injustamente.
                        Os cultos satânicos se referem a cruz como algo abjeto, repulsivo, o maior fracasso de Cristo. Tudo isto por que? Para não conhecermos e entendermos (e esta verdade nos liberte) o real significado da morte de Jesus para nós.
                        Quando avaliamos corretamente o significado da Cruz, percebemos que é O TRIUNFO DOS SÉCULOS ( Hb 2, 14 ). Jesus morreu sem falhar em nada, irrepreensível, imaculado, justo. Desta forma acabou com o propósito de satanás de conseguir ter algum poder sobre Ele, Jesus, e  ao mesmo tempo cancelou, anulou o poder do inimigo sobre o homem, poder este legalmente adquirido. Diante do tribunal divino, satanás perdeu a causa e consequentemente todos os direitos que tinha sobre o homem. A partir do Calvário, ele não pode mais reivindicar nada sobre ninguém ou coisa alguma. Qualquer forma de autoridade que ele conseguiu, passou para as mãos do Vencedor, “O NOVO HOMEM”, passando também a herança que Adão havia perdido. Aleluia!
 
                                              A     Vi t ó r i a
 
                        A vitória de Cristo não aconteceu somente nos tribunais divinos, por decreto legal. Ela também foi dinâmica, quer dizer, houve aplicação real de uma força tremenda e irresistível. Foi uma vitória conquistada. Jesus foi a oferta pelo pecado, o sacrifício perfeito, o Cordeiro de Deus( Hb 9, 28; Ef 5, 2 ).
                        Em razão de sua justiça, Deus exigia que a pena fosse plenamente cumprida. Para que existisse o perdão, era necessário que existisse também o sacrifício. No tempo dos judeus, no A. T., eles tinham que oferecer sacrifícios continuamente, pois o sangue de touros e bodes, não podia apagar pecados (Hb 10, 1; 9, 26 - 28). Jesus foi o sacrifício perfeito, que aniquilou com o pecado de uma vez para sempre. Como foi isso?
                        Além de ser oferta, Jesus se fez pecado por nós (II Co 5, 21). Imaginemos que cada pecado fosse um grão de areia (que sabemos que são fragmentos de rocha). Teríamos que juntar todos os grãos de areia e formaríamos então uma grande rocha. Pois bem, Jesus foi a oferta pelo pecado, e ao receber sobre si todos os pecados já cometidos e que hão de ser cometidos, tornou-se o próprio pecado. Deus o olhava e via o pecado, por isso neste momento o abandonou, virou o rosto para Ele, e a comunhão eterna foi rompida. Este foi um grande sofrimento para o Pai e o Filho: terem que cessar esta comunhão eterna. Ficaram longe um do outro (Mc 15, 34).
                        Nós sabemos que o pecado acontece numa esfera espiritual, e deve-se lidar com ele nas esferas espirituais. Cristo não podia oferecer somente sua vida física na cruz. Seu espírito humano puro tinha que descer até as regiões inferiores da terra (Ef 4, 9 - 10; At, 2, 27).                                                                                                                    
Ele era homem autêntico, com corpo, alma e espírito. Seu espírito devia descer ao mais profundo inferno. A pena tinha que ser paga. Ele devia provar a morte por todo homem (Hb 2, 9 - 10). Para que realmente Ele pudesse nos substituir teria que pagar tudo até o fim. Ele suportou todo o castigo que a humanidade deveria sofrer (Is 53, 5). Ele se fez maldição por nós, ao pregar na cruz todas as maldições contra a humanidade (Gal 3, 13). Os cristãos nascidos de novo não devem se preocupar com maldições do passado, pois são novas criaturas.
                        Os terrores que Cristo suportou, estão descritos no Salmo 21. Ele sofreu em nosso lugar, até que na mente de Deus a justiça fosse feita e Ele ficasse satisfeito (Is 53, 11a).
                        Podemos também observar o amor do Pai. Ele entregou seu Filho (Jo 3, 16), sabendo que teria que derramar  sobre Ele, um inocente, toda a sua ira. Por isso Paulo afirma em Rm 8, 32 que se o Pai nos deu o Filho, pode nos dar tudo o mais juntamente com Ele. Este foi o alto preço que o Pai pagou para obter uma família Sua, com uma nova semente, do último Adão (Cristo) I Co 15, 45.
                        Enquanto Jesus esteve no inferno, houve um tremendo esforço de satanás para retê-lo ali. Ele estava experimentando a morte espiritual como qualquer homem. Mas foi julgado, declarado inocente e justificado em espírito (I Tm 3, 16). Houve então uma grande revolução! Cristo “explode”, rebentando todas as cadeias e triunfa para a ressurreição e glória. Que maravilha! Que poder ! Aleluia!
                        Pedro descreve em Atos 2, 24 o que aconteceu. Jesus enfrentou satanás e suas legiões no próprio território dele e os venceu. Ele não somente os vence, mas os despoja, destroniza, reduz a nada, fazendo deles um espetáculo público (Col 2, 15). No tempo de Paulo, quando o exército romano vencia uma luta, despojava o inimigo de suas armas e de tudo o que possuíam, e os fazia desfilar em público, para serem humilhados e ridicularizados, ficando provada sua fraqueza e submissão ao vencedor. É isto que Jesus fez com satanás. Nos dias atuais ou em qualquer época, quando satanás ouve o Nome de Jesus, lembra-se de como foi humilhado, despojado e vencido, e fica paralisado. O inimigo não tem como reagir a esta autoridade.
                        Lá no Hades ou sheoll (lugar onde ficavam os mortos, com uma divisão para os bons e maus (Lc 16, 19 - 31) Jesus prega o Evangelho, dando-lhes oportunidade de arrependimento e tirando-os das garras do inimigo (I Pe 3, 19; 4, 6). A misericórdia do Pai foi tão profunda que o Filho continuou a missão lá embaixo, de anunciar as boas novas, de forma que aqueles que não tiveram acesso as pregações sobre o Senhor, enquanto vivos, puderam ter uma oportunidade.
                        Terminada sua missão, Ele “arrombou as portas de bronze e quebrou as trancas de ferro” (Sl 106, 16). Toma as chaves da morte e do inferno (Ap 1, 18), e sobe triunfante, como o primogênito dos mortos (Ap 1, 5)
                        É o fim para Lúcifer e seus demônios. A derrota foi total, plena, absoluta, indiscutível, ALELUIA! Cristo ressuscitou! Esta é a maior prova da vitória do Senhor Jesus. Paulo afirma que se Cristo não tivesse ressuscitado, seria vã a nossa fé (I Cor 15, 14.17 - 19). Mas aleluia! Ele está vivo! O mesmo Jesus de Nazaré! Um verdadeiro homem ressuscitando em corpo glorioso (Lc 24, 30 – 31.36.43). Quão maravilhoso é saber que também nós ressuscitaremos, porque Ele participou de nossa humilhação, para participamos de sua glória; morreu a nossa morte, para vivermos sua vida! Sabemos o que nos espera após a morte de nosso corpo! Aleluia! Aleluia! Aleluia! (II Cor 5, 1 - 7)
                           Que a morte de Jesus, solidifique nossa fé e nos faça confiar na ressurreição. Somos vitoriosos porque  Ele venceu! Por causa desta vitória,  temos a confiança de que o inimigo não pode nos derrotar. Não podemos ficar com medo dos ataques do maligno e muito menos deixar que ele nos incomode. Nós temos recebido do senhor um canto de vitória, que foi escrito na cruz do calvário. Este louvor deve estar continuamente nos nossos lábios qualquer que seja a situação que possamos estar passando. É preciso sempre lembrar que Jesus já realizou para nós tudo o que precisávamos fazer; agora temos que nos apossar desta vitória e estar em contínuo louvor, pois o nosso Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que podemos imaginar! Em todas as situações difíceis, “olhe prá cruz, pois esta é a maior prova, de que ninguém te ama como Ele!”